sexta-feira, 20 de janeiro de 2012

Vaso de Alabastro

alabastro

Hoje eu quero me desfazer do meu egoísmo
E jogar por terra tudo aquilo que não preciso
As pequenas coisas que tornam grandes embaraços
E me impedem de quebrar o meu vaso de alabastro
E dar o meu melhor para o Senhor...
Sei que muitos não vão entender a minha decisão
E indignados vão dizer com ar de reprovação:
_ Mas que desperdício! Para quê gastar tudo isto?
Afinal, quebrar o vaso não é fácil; exige abnegação
É para quem entende de renúncias e de gratidão
É preciso ter coragem e entender bem a mensagem
Que na cruz foi escrita para a nossa salvação...
Por amor, quero quebrar o meu vaso de alabastro
E sem hesitação transformá-lo em pedaços
Como Maria, que sem qualquer constrangimento
Quebrou o vaso e derramou todo o ungüento
Para fazer uma boa obra para o Senhor...
Preciso quebrar o meu vaso e nesta hora derradeira
Perfumar toda a casa, as ruas e a cidade inteira
Sei que haverá opositores, censuras e até murmuração
Por aqueles que não conseguem tomar tal decisão
Não importa! O perfume não pode ficar contido
É para ser exalado, fazer a diferença, mudar o ambiente...
Há um preço a pagar, mas vale a pena arriscar
Ainda que perseguidos ou não compreendidos
Levantando polêmicas, desagrados ou ciúme
Mas se eu não quebrar o vaso e derramar o perfume
Perderei a oportunidade de fazer ao meu Senhor
Uma obra eterna. A minha oferta de amor...

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