quinta-feira, 19 de abril de 2012

Mãe é Mãe


dia das mães

Mãe é mãe! Não existe nenhuma outra explicação
Por que ser mãe é um milagre que não se explica
É ter todo amor do mundo num pequeno coração
E nos lábios um sorriso, enquanto a alma grita

E não há riquezas nem valores neste mundo
Que possam se comparar ao valor de possuir
O amor de mãe, um sentimento profundo
Que não se pode explicar, tão somente sentir

E se este imenso amor pudesse ser medido
Seria pelas lagrimas derramadas em oração
Cada vez que uma mãe, ora pelo filho querido
Suplicando ao Senhor por sua vida e proteção

E nem as flores que desabrocham na primavera
Ou as estrelas que no céu refletem seu brilho
Podem se comparar com a visão sublime e bela
Que é ver uma mãe, quando amamenta seu filho

Mãe é mãe! Que amor como este na terra temos visto?
Como descrever, definir, ou achar outro amor igual?
Somente no céu, no incomparável amor de Cristo
O amor que tudo supera, a fonte do amor maternal

domingo, 1 de abril de 2012

Conta-me Senhor!



Conta-me! Conta-me mais um pouco Senhor
Eu quero entender melhor este teu amor
Amor que te levou um dia a deixar o céu
Lugar onde reinavas, com poder e autoridade
Que te levou a deixar o trono e a majestade
Onde recebias a glória, o louvor e a adoração
Para descer, e na terra sofrer a humilhação
De ser contado como um pecador, por amor a nós...
Conta-me! Conta-me mais deste amor!
Amor que te levou a entrar no ventre de Maria
E por não haver lugar, nascer numa estrebaria
A se cansar, andando por caminhos empoeirados
Levando alento aos tristes, abatidos e atribulados
Amor, que no túmulo de Lázaro te fez chorar
Que te fez cumprir as leis, e a tributos pagar
Que te levou diante de um tribunal humano
Para ouvir injustiças, zombarias e ser julgado
E depois receber de um juiz iníquo e pecador
Aquela dura sentença de que eras culpado
Conta-me! Conta-me mais deste amor!
Amor, que te deu forças para carregar a cruz
E suportar aquela dolorosa coroa de espinhos
Enquanto o teu sangue gotejava pelos caminhos
Amor, que levantou as tuas mãos ensangüentadas
Para que na cruz do calvário fossem traspassadas
Que fez soar dos teus lábios ressecados pela dor
O sussurro que subiu aos céus como um clamor:
“Pai, perdoa-lhes, porque não sabem o que fazem”
Amor, que com o corpo exangue e o parecer desfigurado
Pudestes contemplar a tua gloriosa obra de salvação
E render o espírito dizendo: “Está consumado”
Conta-me! Quero entender o que não tem explicação
Porque não se pode explicar, dimensionar ou descrever
Um amor como este, que leva o eterno a morrer...
Conta-me, Senhor!