quinta-feira, 5 de agosto de 2010

Pai, quando eu venho falar contigo

Pai, quando eu venho falar contigo...
Com o coração magoado e intranqüilo
Eu encontro em ti, mais que um amigo
Com a palavra certa para o meu alívio

Pai, quando eu venho falar contigo...
Temendo o vento e a força da tempestade
Nos teus braços encontro o seguro abrigo
E me escondo, até que passe a calamidade

Pai, quando eu venho falar contigo...
Sentindo-me sem ânimo para caminhar
Tu me abençoas e pela estrada prossigo
Com forças renovadas, para muralhas saltar

Pai, quando eu venho falar contigo...
Sentindo-me incapaz e sem nenhum valor
No teu amor e no teu cuidado eu consigo
Sentir que sou muito mais que vencedor

Pai, quando eu venho falar contigo...
E me fazes sentir o quanto sou amado
Fico sem palavras, nunca sei o que digo
E expresso o meu amor, muitas vezes calado

E meio sem jeito, neste grande embaraço
Sinto-me criança, em busca de um abrigo
E encontro o refúgio nos teus ternos braços
Todas as vezes que eu venho falar contigo...

Nenhum comentário:

Postar um comentário