terça-feira, 28 de abril de 2009

Ide

Ide
Eu disse ide... Há dois mil anos atrás
E outra vez te digo ide! Por que não vais?
Colocas tanta distância entre ti e o campo missionário
Só que maior distância havia entre o céu e o calvário
E mesmo assim eu desci, e ao Gólgota fui conduzido
E por tuas iniqüidades, na rude cruz eu fui moído

Porque achas tão difícil estender a tua mão
E entregar um folheto ao que passa sem salvação?
Veja! As minhas mãos ainda estão marcadas
Eu as estendi, para que fossem na cruz pregadas
Não foram os cravos que as prenderam no madeiro
Mas foi o amor, que senti por ti e pelo mundo inteiro.

Outra vez te digo ide! E por que não vais?
Nos campos ou nas cidades, não te cales mais
Achas incômodo falar de mim aos teus vizinhos?
Maior desconforto, havia naquela coroa de espinhos
E mesmo assim, eu suportei toda a dor calado
Lembrando-me do teu nome e do teu pecado.

E ainda te digo ide! E por que não vais?
Por que te envergonhas por ser um dos tais?
Vergonha era morte de cruz e fui crucificado
Fui ferido, fui cuspido, fui também humilhado
Rodeado por cães, morri entre dois malfeitores
Como indigno entre os homens; Homem de Dores

A vergonha passei, a dor e a morte não existem mais
E hoje outra vez te digo ide! E por que não vais?
Há tantos pecadores que não me conhecem ainda
E se tu fores, certamente abreviarás a minha vinda
Tudo está pronto. Eu já vos preparei um lugar

Ide! Porque a última trombeta não tarda a tocar.

3 comentários:

  1. Olá, irmã Norma!
    Parabéns pelo blog e pelas abençoadas poesias...
    Que você seja cada vez mais um instrumento nas mãos do Senhor!
    Que Deus abençoe poderosamente a sua vida e seu ministério!
    Parabéns pelo trabalho!
    Bjs a Paz...

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  2. Que liiiinda poesia .
    Que o Espírito Santo continue te isnpirando.

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  3. Sou de Jequié/Ba e há 2 semanas me deparei com essa composição, quando lida por uma irmã no culto do domingo e digo que esta é uma das coisas mais lindas que já ouvi na vida em termos de produção cristã. Difícil é segurar as lágrimas, porque sentimos Deus, pungente, falando, cobrando-nos. Que Deus continue abençoando-a como serva, poetisa e missionária do evangelho.

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